o único show a que fui do tim, foi a noite de jazz europeu. a crítica massacrou e num ponto eu concordo: não faz muito sentido separar europeus e americanos nas apresentações de jazz. li em algum lugar que é como se houvesse duas noites de samba: uma brasileira e outra japonesa! hahaha!
enfim, foram quatro shows consecutivos. o primeiro, do quirguistanês (!!!) eldar. menino prodígio do jazz, que foi levado para os EUA para estudar por um mecenas que se encantou com a sua capacidade ainda pequeno na antiga união soviética. a crítica o definiu como virtuoso (não há dúvida), barroco (concordo, mas isso não deveria ser pejorativo e no caso foi) e muito jovem, querendo dizer que ele ainda se empolga demais e se exibe demais. pode até ser. mas que foi incrível, isso não há dúvida e ninguém lembrou de comentar... foi meu show preferido sem dúvida nenhuma. eldar e seu baixista e baterista eram excelentes músicos, quebrando tudo e nos arrebatando o coração. desses shows que te deixam com a certeza absoluta de que o mundo é bom! e isso não tem preço!
o outro show bom foi o último, do saxofonista italiano Stefano DiBattista. mas esse já era esperado que fosse bom. e foi isso, na minha opinião, nada mais do que o esperado, o que não tira o mérito, é claro!
já os dois shows do meio nem vale a pena comentar. o auditório se esvaziou completamente, deixando apenas alguns gatos pingados para assistir ao show do italiano que só começou depois da 1h00 da manhã. wheeeeufhhh.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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