sábado, 1 de setembro de 2007

Argan + Pollock

Se por hipótese absurda, pudéssemos levantar e traduzir graficamente o sentido da cidade resultante da experiência inconsciente de cada habitante e depois sobrepuséssemos por transparência todos esses gráficos, obteríamos uma imagem muito semelhante à de uma pintura de Jackson Pollock, por volta de 1950: uma espécie de mapa imenso, formado de linhas e pontos coloridos, um emaranhado inextricável de sinais, de traçados aparentemente arbitrários, interrompem, recomeçam e, depois de estranhas voltas, retornam ao ponto de onde partiram.
(Argan - História da Arte como História da Cidade)


(Pollock)

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